Palestrantes

Equador
Ana Lucía Arellano

Consultora internacional em Inclusão e Deficiência, é ativista e defensora dos direitos das pessoas com deficiência, inspirada por seu filho, autodefensor com síndrome de Down.

Foi presidente da RIADIS – Rede Latino-Americana de Organizações de Pessoas com Deficiência e suas Famílias (2012–2021) e da IDA – Aliança Internacional de Pessoas com Deficiência (2018–2021), cargos que a colocaram no centro do movimento global.

Atualmente, é membro do conselho da Down Syndrome International (DSi) e segue apoiando a construção de redes regionais e internacionais de advocacy. Sua trajetória une experiência pessoal, liderança organizacional e representação internacional.

Espanha
Anna Matamala

Anna Matamala é Professora Titular na Universitat Autònoma de Barcelona. 

Ela é membro do Transmedia Catalonia, um grupo de pesquisa que investiga mídia e acessibilidade digital. Ela também é diretora do AccessCat, uma rede de grupos de pesquisa na Catalunha que trabalham com comunicação acessível. 

Anna participou de diversos projetos sobre acessibilidade de mídia e publicou livros e artigos acadêmicos. Anna é uma das criadoras da plataforma MAP e, desde 2017, dirige o LAB-TTAV, um serviço de consultoria e treinamento. 

Anna é muito ativa em trabalhos de padronização em comitês nacionais e internacionais, como UNE, CEN/CENELEC/ETSI ou ITU. Ela foi coeditora de uma norma ISO sobre legendagem de áudio (ISO/IEC 23859:2023) e de uma norma ISO sobre linguagem de fácil compreensão (ISO/IEC 23859:2023). Mais informações: webs.uab.cat/amatamala

Brasil
Anna Paula Feminela

Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Funcionária pública de carreira, é Especialista em Educação Física Escolar, em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública - Enap e pesquisadora colaboradora da Fundação Oswaldo Cruz.

Foi assessora da Secretaria Geral da Presidência da República, uma das coordenadoras do Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência da Presidência da República (2013-2016)

Brasil
Beatriz Ananias

Coautora do livro “Mude seu Falar, que eu mudo o meu ouvir”, editado pela Associação Carpe Diem, apresentado na I Conferência do Dia Internacional da Síndrome de Down, em 2012, na ONU em Nova York.

Trabalhou em empresas e estudou em escolas regulares. Escreveu livros infantis como "Vamos montar uma banda" e "Simbora tá na hora".

Autodefensora do Instituto Simbora Gente, é artista plástica, faz pinturas em madeiras, seda e cerâmica.

Brasil
Carla Mauch

Pedagoga e mestre em Psicologia da Educação, é fundadora e coordenadora da Mais Diferenças, organização referência em projetos de educação e cultura inclusivas no Brasil.

Com mais de 35 anos de experiência, já atuou como professora, coordenadora pedagógica e diretora técnica em iniciativas de educação inclusiva. Sob sua liderança, a Mais Diferenças criou projetos inovadores que ampliaram o acesso de pessoas com deficiência à leitura e à cultura.
Entre as iniciativas, destaca-se a Biblioteca Mais Diferenças, dedicada a obras acessíveis e à promoção da diversidade cultural. É também autora de publicações na área e consultora em políticas públicas de inclusão.

Austrália
Cathy Basterfield

Pioneira do Easy English na Austrália, é fundadora da Access Easy English, principal referência no país em conteúdos acessíveis. É fonoaudióloga com quase 40 anos de experiência no trabalho com pessoas com deficiência intelectual e necessidades complexas de comunicação.

Foi autora das primeiras diretrizes para escrita em Easy English, que se tornaram a base para a produção de materiais acessíveis no país. Seu trabalho inclui consultoria, capacitação e produção de conteúdos em saúde, justiça e emergências, sempre com foco no direito de acesso à informação.

Em 2022, sua equipe recebeu prêmios nacionais e internacionais pelo impacto de seus projetos. Cathy palestra em conferências internacionais, reforçando o Easy English como instrumento de inclusão social e cidadania.

Brasil
Cecilia Quental

Especialista em Design Inclusivo e Comunicação Visual, é designer formada pela PUC-Rio, com pós-graduação em Design de Serviços. Atua com design de produto, interfaces digitais, UX e acessibilidade em projetos de impacto social.

Foi responsável pelo capítulo sobre linguagem visual acessível no livro Simples Assim – Como Usar Linguagem Fácil (Fiocruz), validado com públicos de diferentes níveis de cognição e leitura.

Com experiência em organizações como ITS Rio e Quartzo Comunicação, desenvolve websites, relatórios, materiais educativos e campanhas. Atualmente, aprofunda pesquisas em UX, UI e acessibilidade digital, integrando tecnologia, design centrado no usuário e inclusão.

Alemanha
Christiane Maaß

Doutora em Linguística, desenvolveu o modelo Easy Language Plus e dirige o Centro de Pesquisa em Linguagem Fácil e Comunicação Acessível da Universidade de Hildesheim, onde também é professora titular e coordena o mestrado em Comunicação Acessível.

É autora e coautora de inúmeros estudos, incluindo o Manual de Comunicação Acessível (2019, 2024), e participou do projeto europeu EASIT, sobre Linguagem Fácil em mídias audiovisuais. De 2020 a 2024, coordenou pesquisas em saúde acessível financiadas pela Fundação Robert Bosch, com foco em doenças crônicas e alfabetização em saúde.

Atua ainda como consultora do governo alemão em acessibilidade digital e integra redes acadêmicas e de normalização internacionais. Seu trabalho influencia a formulação de políticas, a prática profissional e a pesquisa científica na área de comunicação inclusiva.

Argentina
Clara Nielsen

Nascida em Buenos Aires, em 1941, é Professora de Literatura, Letras e Latim, possui pós-graduação em Análise Cultural e Comunicação. Como professora, ocupou cargos de liderança no ensino médio, como pesquisadora, formadora de professores e professora de ensino fundamental e médio na província de Buenos Aires. 

Desde 2016, realiza treinamento em neurolinguística e leitura facilitada. Na Fundação Visibilia, é responsável pelo departamento de linguística, membro da equipe de formação e coordenadora do Clube de Leitura Fácil (CLEF).

É autora de adaptações de fácil leitura de diversos textos literários de autores clássicos, publicadas pela Editora Visibilia, e do Manual de Leitura Fácil, copublicado em 2022 pela Imprensa Universitária de Buenos Aires (EUDEBA) e pela Editora Visibilia.

Argentina
Diego García Díaz

Designer gráfico especializado em acessibilidade cognitiva, é presidente e cofundador da Fundação Visibilia, dedicada à produção e adaptação de conteúdos em Leitura Fácil. Coordena a área de design visual editorial da instituição.

Professor titular de Design Gráfico na Universidade de Buenos Aires (UBA), foi diretor do Programa de Design Gráfico da FADU-UBA (2014–2022) e atualmente dirige o Centro de Pesquisa em Barreiras Urbanas, Arquitetônicas e de Transporte (CIBAUT).

Com mais de 30 anos de experiência, desenvolveu projetos em design editorial acessível, sinalização hospitalar e comunicação inclusiva. Também atua como palestrante e jurado em congressos nacionais e internacionais de design, difundindo práticas de inovação e acessibilidade.

Espanha
Eugènia Salvador

Fundadora e codiretora da Associação Leitura Fácil da Catalunha, criada em 2003, é uma das pioneiras na difusão da metodologia em língua espanhola. Seu trabalho consolidou a Leitura Fácil como prática social e editorial, ampliando o acesso à leitura em diversos contextos.

Graduada em Economia, também lecionou nos cursos de Informação e Documentação da Universidade Pompeu Fabra (UPF) e da Universidade Aberta da Catalunha (UOC). Coordena formações sobre técnicas de escrita em Leitura Fácil, formando profissionais em áreas como educação, comunicação e políticas públicas.

Além de supervisionar adaptações para editoras e administrações públicas, atua em projetos de inclusão cultural e social. Sua trajetória combina experiência acadêmica, prática editorial e gestão de iniciativas que promovem a cidadania por meio da leitura acessível.

Argentina
Francisco Manuel García Díaz

É validador de Leitura Fácil e ativista pela acessibilidade cognitiva. Desde 2020, é membro da Fundação Visibilia, onde valida textos literários, jurídicos e informativos, além de imagens e espaços culturais. 

Participou como guia da ArteBA Acessível e de projetos no Museu de Arte Moderna de Buenos Aires. Também atua como assistente de ensino em cursos de formação sobre Easy Reading e acessibilidade cognitiva na Universidade de Buenos Aires (FADU). 

Em 2024, palestrou no Congresso Autismos em Curitiba, Brasil, sobre educação inclusiva. Faz parte da Empower Us, a rede internacional de autodefensores da Inclusion International.

México
Gabriela Martinez

Diretora do Movimento Associativo da CONFE, organização com mais de 100 entidades filiadas no México, onde atua há 26 anos no movimento pelos direitos das pessoas com deficiência intelectual.

Coordena programas de autodefesa e iniciativas para o fortalecimento da participação social, com destaque para o empoderamento de mulheres com deficiência intelectual. Também integra grupos de trabalho da OEA e da RIADIS, contribuindo para a formulação de políticas regionais.

É cofundadora do coletivo Lectura Fácil México, responsável por adaptar textos culturais e educativos em formatos acessíveis. Sua atuação combina liderança institucional, militância em redes internacionais e defesa da igualdade de gênero.

Brasil
Gizelly Caroline França Guimarães

Especialista em Linguagem Simples e inclusão indígena, é mestre em Serviço Social e Sustentabilidade pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Atua no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), onde coordena projetos inovadores no Laboratório de Inovação.

Idealizou o projeto Linguagem Cidadã para comunidades indígenas, que traduziu termos jurídicos para a língua Nheengatu, ampliando o acesso das populações tradicionais ao sistema de justiça. O trabalho foi reconhecido nacionalmente como referência em inovação social.

Também integra o Laboratório de Políticas Públicas e Governança da UFAM, unindo prática institucional e pesquisa acadêmica. Sua atuação contribui para a valorização da diversidade cultural e para o fortalecimento da cidadania por meio da linguagem acessível.

Brasil
Laís Silveira Costa

Doutora em saúde pública e pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) da Fiocruz, coordena a Especialização sobre “Qualificação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência”, e co-coordena a Especialização sobre “Direitos Humanos, inclusão e acessibilidade das Pessoas com Deficiência”, ambas da ENSP/Fiocruz. 

Representa a Fiocruz em fóruns nacionais e internacionais, e ministra disciplinas para qualificar a atuação de trabalhadores e gestores das áreas sociais para o cuidado à saúde da pessoa com deficiência.

Coordena e participa de projetos de pesquisa na temática da saúde da pessoa com deficiência, todos com a participação das próprias pessoas, produzindo e disseminando conteúdo sobre capacitismo e saúde acessível (em linguagem simples, libras, audiodescrito), em literatura de cordel e gratuito, disponíveis no Repositório Arca, da Fiocruz. Mãe de duas crianças, uma delas com deficiência intelectual, é conselheira do Movimento Down.

bRASIL
Lennon Jesus

Especialista em Inteligência Artificial, Gestão de Produtos e Inovação, com quase 20 anos de experiência em desenvolvimento de software.

No MPRJ, lidera projetos de transformação digital, como o Integra Extrajudicial.

Cofundador de startups, dedica-se a criar soluções digitais com impacto positivo na sociedade. Incomodado com o juridiquês, aproximou-se da Linguagem Simples e uniu esse movimento a experimentos em IA, dando origem ao protótipo Leiturabilidade AÍ.

Brasil
Liana Paraguassu

Doutora em Estudos da Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No Pólen – Laboratório de Inovação em Gestão da ENSP (Fiocruz) –, atua como especialista em Linguagem Simples e Letramento em Saúde.Em 2019, venceu o prêmio Google Research Awards for Latin America (LARA) com o projeto Ferramenta MedSimples: an automated simplification tool for increased accessibility in health communication. É autora do Guia de Linguagem Simples do Icict/Fiocruz e revisora técnica do Manual de Linguagem Simples da Câmara dos Deputados.Em 2024, integrou o Programa de Fellowship em Terminologia da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI/WIPO) – uma organização da ONU – em Genebra. Atualmente, integra o Núcleo Gestor da Rede Linguagem Simples/LS Lab e o Grupo de Pesquisa Acessibilidade Textual e Terminológica da UFRGS.

COLÔMBIA
Margarita Mejía

Diretora da Associación Palabras Claras, organização colombiana dedicada à promoção da Leitura Fácil, Linguagem Simples e Linguagem Fácil. Atua no setor editorial há mais de 15 anos, com experiência em revisão e adaptação de textos acadêmicos, médicos e literários.

Formada em Bacteriologia, especializou-se em Revisão Internacional de Espanhol em Buenos Aires. Trabalhou como revisora de estilo em editoras médicas e acadêmicas, até fundar a Palabras Claras em 2017, onde direcionou sua atuação para a acessibilidade cognitiva.

Sob sua liderança, a associação desenvolveu projetos de Leitura Fácil voltados a pessoas com dificuldades de compreensão leitora. Sua atuação combina experiência editorial, prática social e compromisso com a democratização da leitura.

bRASIL
Márcia Ditzel Goulart

Criadora da GRALHA – Inteligência Artificial em Linguagem Simples, é gestora de Inovação na Justiça Federal do Paraná (JFPR). Formada em Direito, é especialista em Gestão Pública, Inovação e Design Thinking, com experiência em gestão administrativa, cerimonial e capacitação de servidores.

Sua trajetória une inovação tecnológica e transformação institucional, com foco em Linguagem Simples, inclusão e acessibilidade. Participa de projetos estratégicos que promovem eficiência e humanização no Judiciário, difundindo metodologias ágeis e colaborativas.

É membro da PLAIN, Clarity International e da Rede Comunica Simples, além de atuar como palestrante e docente em temas de inovação e comunicação acessível. Seu propósito é transformar a cultura do setor público, aproximando a justiça do cidadão.

bRASIL
​​Marcos Maurer de Salles

Advogado, professor e pesquisador em Direito Internacional, é mestre e doutor em Relações Internacionais, com foco em Integração Latino-Americana, pela Universidade de São Paulo (USP). Também possui especialização em Direito Econômico Internacional e Integração Regional pela Universidade de Barcelona.

Atuou como assessor jurídico sênior na Secretaria do MERCOSUL (2015–2020) e foi professor titular de Relações Internacionais na Universidade Federal de São Paulo (2013–2022), além de pesquisador visitante do IPEA (2021-2024).

Atualmente, integra o Comitê Jurídico da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, a Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB/São Paulo, e o Comitê Gestor do Movimento Nacional pelos ODS em Santos. Sua atuação combina produção acadêmica, consultoria internacional, defesa da integração regional e ativismo em defesa dos direitos das pessoas com deficiência.

Uruguai
Natalia Farias

É formada em Psicologia e mestre em Psicologia e Educação. É presidente do Instituto Interamericano sobre Deficiência e Desenvolvimento Inclusivo (IIDI).

Cofundadora do Movimento Juvenil M.E.T.A. (Movimento Estamos Todos em Ação), que reúne jovens da República Dominicana, Argentina, Peru, Brasil, Costa Rica, Nicarágua e Uruguai. Coordenadora do projeto Luz de Frida, que aborda a interseccionalidade de gênero e deficiência.

Trabalha na Prefeitura de Montevidéu, na Divisão de Assessoria para a Igualdade de Gênero.

bRASIL
Maria Antônia Goulart

Mestre em saúde coletiva pela Fiocruz. Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília. Diretora do Centro de Referência sem Educação Inclusiva Sesc Senac. 

Fundadora do Centro de Referências em Educação Integral e membro da Iniciativa do Unicef do Livro Didático Digital Acessível. 

Fellow do Programa de Aprendizagem Criativa do Media Lab/MIT. Cofundadora do Movimento Down.

cOLÔMBIA
Mónica Cortés

Diretora Executiva da Asdown Colômbia, organização dedicada à inclusão de pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, atua há anos no fortalecimento de políticas de educação inclusiva e cidadania. Sua trajetória combina gestão de projetos, advocacy e pesquisa aplicada.

Foi consultora do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da UNICEF, conduzindo estudos sobre barreiras à inclusão escolar. Também é fundadora da Rede Regional de Educação Inclusiva da América Latina, que articula experiências e boas práticas em vários países.

Formada em Letras pela Universidade Industrial de Santander, já representou organizações de pessoas com deficiência em conselhos nacionais e internacionais. É reconhecida como especialista em educação inclusiva, acessibilidade cognitiva e empoderamento de famílias e autodefensores.

eSPANHA
Olga Berrios

Comunicadora e especialista em acessibilidade cognitiva, é formada em Jornalismo e mestre em Acessibilidade Universal em Cidades Inteligentes. Atua há mais de uma década em projetos de comunicação inclusiva.

Na Plena Inclusión Espanha, foi chefe da área de acessibilidade cognitiva, coordenando uma rede nacional de especialistas e liderando a adaptação de dezenas de publicações em formatos de Leitura Fácil.

Além da prática institucional, atua como instrutora em oficinas de comunicação e mídias digitais acessíveis. Seu trabalho conecta tecnologia, acessibilidade e inclusão social.

eSPANHA
Óscar García Muñoz

Especialista em Leitura Fácil e Linguagem Simples e Investigador do Observatorio Nebrija del Español, é fundador do projeto Dilofácil e acumula mais de 12 anos de experiência em acessibilidade cognitiva, tanto em ambientes digitais quanto em publicações editoriais. Foi coordenador de acessibilidade na Plena Inclusión Madrid, liderando iniciativas como Salud más fácil, Diccionario fácil e o projeto europeu Train2Validate (2020–2023), reconhecido como boa prática pela União Europeia.

É autor do livro Leitura Fácil: Métodos de Redação e Avaliação e coautor de obras sobre adaptação e validação de textos. Também atua como professor em programas de pós-graduação em diversas universidades espanholas, contribuindo para a formação de profissionais na área.

Integra comitês de normalização da UNE sobre Linguagem Simples, Leitura Fácil e Acessibilidade, além de ser membro de redes internacionais como Clarity International e PLAIN Association. Sua atuação combina prática, pesquisa e articulação institucional para promover a inclusão.

bRASIL
Paloma Pediani

Advogada especializada em Propriedade Intelectual e Direitos Humanos. É mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação pela Universidade de Brasília (UnB). Foi presidente do Conselho de Direitos Humanos do Distrito Federal (2022–2023).

Desenvolveu carreira em relações governamentais e direitos humanos, com forte atuação em proposições legislativas, articulação institucional e representação em fóruns nacionais e multilaterais.

Participou de negociações legislativas sobre a Linguagem Simples no Brasil, como o PL 6256. Sua trajetória conecta a proteção de inovações e obras à defesa de práticas de acessibilidade e comunicação inclusiva.

aRGENTINA
Paola Hebe Jelonche

Advogada. Professora universitária e tutora. Escritora, adaptadora e editora em linguagem clara e fácil de usar, mediadora intralíngue e especialista em design jurídico. 

Conselheira terapêutica. Ativista familiar. Cofundadora e consultora da Fundação Visibilia (Argentina), organização pioneira em acessibilidade cognitiva e Leitura Fácil. Participa regularmente de cursos, conferências, workshops e fóruns nacionais e internacionais, disseminando e promovendo acessibilidade, inclusão e inovação social. 

Atualmente, chefia a Unidade de Inovação Social para Deficiências do Governo da Cidade de Buenos Aires e foi Subsecretária para Deficiências da Cidade de Buenos Aires.

bRASIL
Patricia Almeida

Jornalista, mestre em Estudos da Deficiência e especialista em Linguagem Simples e Leitura Fácil, trabalhou na Coordenadoria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Ex-membro do conselho da Down Syndrome International, é cofundadora do Movimento Down e da Rede Latino-Americana de Leitura Fácil e Linguagem Simples. Participou da elaboração da Resolução da ONU sobre comunicação fácil de entender e do PL 6256, sobre Linguagem Simples.

É organizadora do guia sobre Linguagem, Simples Assim - comunique com todo mundo e coautora do projeto Eu Me Protejo - educação inclusiva para prevenção contra a violência na infância.

Brasil
Pedro Lucas Costa

Pesquisador e educador especializado em inclusão e autismo, é doutorando em Psicologia do Desenvolvimento e Escolar pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Educação Especial pela Universidade Fernando Pessoa (Portugal). É também pedagogo, com formações em Psicopedagogia, Orientação Educacional e Psicologia da Educação.

Atua como professor de Atendimento Educacional Especializado e como formador em cursos de graduação e pós-graduação. Suas pesquisas articulam a Teoria Histórico-Cultural e os Estudos Críticos sobre Autismo, aplicados às práticas pedagógicas inclusivas.

Dedica-se ao estudo de linguagem simples para o ensino de estudantes autistas, Desenho Universal para a Aprendizagem e acessibilidade na educação. Sua produção combina pesquisa acadêmica, experiência docente e compromisso com a inclusão escolar.

Portugal
Sandra Marques

Especialista em acessibilidade cognitiva e Leitura Fácil, tem mais de 25 anos dedicados à promoção da inclusão e dos direitos humanos. Iniciou sua trajetória na FENACERCI, em 1998, liderando projetos voltados para direitos, capacidade jurídica, acesso à justiça e comunicação acessível.

Desde 2011, apoia a Plataforma Europeia de Autodefensores (EPSA), onde organizou sete edições da conferência Hear Our Voices! e desenvolveu programas de formação para autodefensores, famílias e organizações. Também participou da elaboração da versão acessível da CDPD em português e escreveu o capítulo sobre Portugal no Manual de Línguas Fáceis na Europa (2022).

Em 2024, assumiu a vice-presidência do Mecanismo de Monitoramento da CDPD em Portugal, reforçando seu papel no acompanhamento da implementação da Convenção da ONU. Hoje, dedica-se exclusivamente a apoiar autodefensores em toda a Europa, unindo prática, advocacy e formação.

Colômbia / Alemanha
Sergio Hernández Garrido

Pesquisador assistente na Universidade de Hildesheim. Ele atua como diretor-gerente do Centro de Pesquisa em Linguagem Fácil. 

Seus interesses de pesquisa estão localizados nas áreas de acessibilidade, linguagem fácil e clara, tradução intralíngue por meio de inteligência artificial, tradução audiovisual e acessibilidade na América Latina. 

Seu projeto de pesquisa recente focou na comunicação acessível em saúde durante a pandemia de COVID-19 na Colômbia.

Eslovênia
Tatjana Knapp

Diretora da Zavod RISA, organização dedicada a direitos humanos, vida independente e acessibilidade, tem formação em antropologia cultural, arteterapia e serviço social. Sua carreira une pesquisa acadêmica e prática comunitária.

É coautora das Diretrizes Eslovenas de Leitura Fácil (2018) e cofundadora da ELIN – Easy Language International Network, que conecta pesquisadores e profissionais de todo o mundo. Atua também no desenvolvimento de ferramentas e serviços inovadores para apoiar a autonomia de pessoas com deficiência intelectual.

De 2022 a 2024, coordenou o projeto europeu SELSI, que produziu diretrizes pioneiras para Linguagem Fácil Falada, e atualmente lidera o UNITY, voltado à participação democrática de pessoas com deficiência intelectual e outras deficiências.

Brasil / França
Tchaurea Fleury

Especialista em diversidade, equidade e inclusão, é empreendedora social e ativista internacional em justiça social, advocacy e gestão de talentos. Sua identidade multicultural – com raízes africanas, indígenas e europeias – inspira sua visão de mundo e prática profissional.

Atua em formação de lideranças comunitárias e capacitação inclusiva, trazendo vozes de grupos marginalizados para os espaços de decisão. Utiliza metodologias de facilitação participativa e pedagogia crítica, com referências em pensadores como Paulo Freire e Edgar Morin.

Com experiência em redes globais de direitos humanos, desenvolve projetos que unem interseccionalidade, inclusão e transformação social. Sua atuação é voltada a fortalecer comunidades e construir soluções coletivas de impacto.

Suécia
Ulla Bohman

Fundadora da abordagem nórdica, é referência histórica na promoção da Linguagem Simples/Leitura Fácil como política pública na Suécia. Foi diretora do Serviço de Linguagem Fácil do Centro Sueco para Leitura Fácil e responsável pela comunicação na Agência Sueca para Mídia Acessível.

Com mais de 30 anos de experiência em acessibilidade, comunicação intercultural e direitos humanos, construiu uma trajetória pioneira no fortalecimento da leitura e da informação como ferramentas de inclusão. Desde 2018, lidera a Boarve konsult AB, empresa dedicada a treinamentos, palestras e serviços editoriais em Linguagem Fácil.

Participa de diversos projetos nacionais e europeus e já apresentou conferências, oficinas e formações em diferentes países. Seu trabalho contribuiu para consolidar a Leitura Fácil como prática reconhecida internacionalmente, inspirando políticas públicas e iniciativas de inclusão em várias partes do mundo.

Brasil
Welkey Costa

Cientista da computação e coordenador do LabLuz do Tribunal de Justiça do Ceará, é mestre em Informática Aplicada e possui MBAs em Gestão de TI e em Gestão Judiciária. Foi vencedor do Prêmio Santander de Inovação.

No TJCE, desenvolve projetos que unem linguagem simples, direito visual e tecnologia, aplicados em temas de grande impacto social, como a explicação acessível da progressão de pena.

Também atua como pesquisador e palestrante em inovação e comunicação judicial. Seu trabalho busca aproximar o Judiciário dos cidadãos, tornando a linguagem jurídica mais clara e acessível.